E eu não quero que minhas palavras sejam ouvidas, nem mesmo que ouça o meu silêncio. Não quero que você me entenda, apenas que você respeite o que eu penso. E embora você diga que respeita, eu sei que não é bem assim. Queria que você parasse de tentar adivinhar o que se passa pela minha mente. A cabeça é minha e eu tenho o direito de pensar o que eu quiser. E por mais que você pense que eu te odeie, bom, eu não te odeio. Por incrível que pareça você continua sendo uma das pessoas mais importantes pra mim. Você não entende, mas eu só quero viver. Não da forma como você viveu ou vive. Mas do meu jeito. O fato deu ser subordinada à você não quer dizer que você seja dona de mim. O que será que aconteceu com a gente, hein?! Quando foi que você passou a vigiar todos os meus passos? Eu lembro de quando não precisava filtrar as palavras pra falar com você. Quando não precisava esconder minha vida, simplesmente vivia e você tinha participação especial. Afinal, o que restou daquele tempo? E em que momento tudo desmoronou? E porque não consigo respostas pra nenhuma dessas perguntas? Eu só quero espaço, eu quero sentir. Quero voltar a sorrir sabendo o motivo do meu sorriso, parar de ocupar a minha mente para não pensar nisso tudo. Queria conseguir trazer minha espontaneidade de volta, mas por mais que eu tente, não consigo... e você não imagina o quanto isso me afeta. Chega ao ponto de doer. E por mais que eu não consiga mais dizer sem evitar lágrimas idiotas, bom, o amor que eu sinto por você nunca mudou. Mas talvez a distância seja a melhor coisa. Pelo menos por enquanto.

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