Eu não sabia exatamente o porquê, mas depois de tantos erros, eu sentia que estava disposta a acertar. Disposta a mudar tudo. Era como se uma chama rasgasse meu peito, e me fizesse ver o que esteve oculto todo esse tempo. Eu achava que sonhava, achava que me fazia bem. Não sonhava, não fazia bem. O que eu queria estava o tempo todo debaixo dos meus olhos, e só eu não enxergava. Depois de todas as noites em claro achando ter apenas algo que me fazia bem, percebi que o que eu tinha era tudo que eu queria ter. Síndrome de Izabel possivelmente. Achar que gosta de alguém, e dizer a quem gosta de você que não passa de amizade, e depois descobrir que era exatamente o contrário. Uma pena ter perdido isso. Saber que quando era possível tudo fora jogado ao vento. Eu, inerte em seus abraços, acreditando estar cometendo um erro, enquanto estava com a possibilidade de finalmente acertar em algo. E foi tentando acertar que errei. E errei feio. Só queria novamente ter a chance de acertar. De te mostrar o quanto você me faz feliz.

1 opniões ...:

Aline Trogillio. disse...

amei o texto, amei o blog, estou seguindo e parabéns pelas belas palavras que me tocaram.

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